Desde o início dos anos 1990, estou inserida nos meios de comunicação. Comecei como operadora de telemprompter e nunca mais parei. Segui na carreira de rádio e televisão, que concluiu num registro de radialista e numa faculdade de jornalismo. Fui produtora na RCE (atual NDTV) do programa diário Revista da Manhã, apresentado por Roberto Kessler e Luiza Gutierrez. Também na RCE (OM/CNT), trabalhava com a produção de chamadas da emissora e apresentava quadro de cinema, dentro do programa Revista da Manhã. Além de apresentar um programa semanal sobre o turismo em Santa Catarina, na mudança RCE/OM/CNT. Vale destacar também a produção do programa do deputado César Souza em dois momentos: na TVBV nos anos 90 e em 2016, na NDTV.
Junto com a DPM Cine e Vídeo, divulguei as obras do governo Luiz Henrique da Silveira em comerciais que veiculavam nas emissoras de televisão, e sempre ativa como mestre de cerimônias em eventos como o Futurecom e muitas formaturas. Muito cedo também me inseri no rádio, atuando na Itapema FM, e, com isso, surgiu a oportunidade de edição/produção de agendas culturais para toda a equipe. Muitos artistas de diversas áreas se ouviam na rádio, sem encaminharem material para divulgação. Eu estava sempre atenta e sabia que podia facilitar a ponte do conhecimento entre artistas e ouvintes, tornando tudo mais visível. As agendas culturais na Itapema FM eram gratuitas, em um espaço onde eu pesquisava com afinco dentro das artes plásticas, música, teatro e tantas produções desenvolvidas na nossa cidade.
Junto ao meu trabalho na rádio, também produzia e apresentava o programa Falando Abertamente (mais tarde apenas Falando). Um programa de entrevistas com pautas diversas (artes, saúde, comportamento), com uma hora de duração e completamente "ao vivo", de segunda à sexta-feira. O Falando ia ao ar na antiga TVCOM, extinta RBS/SC (hoje, NSCTV). Era um espaço importante que contribuiu de forma efetiva na saúde e bem-estar integral dos espectadores, bem como no meu crescimento pessoal e profissional. Aos finais de semana, em trabalhos por escala, fazia a parte jornalística em plantões de notícias.
Rádio e TV sempre juntos para mim.
Vale destacar também, o meu trabalho como assessora e produtora de banda, como Os Berbigão, com foco na difusão de todo um trabalho autoral. Tive o imenso prazer de me envolver com o crescimento do coletivo musical Beluga, que envolve 30 músicos e já possui quase 20 trabalhos lançados. O coletivo foi criado pelo músico e produtor Renato Pimentel, e segue com muita representatividade na cultura catarinense.
Relaciono aqui os artistas que integram o casting do selo: A Corda em Si; Alberto Heller; Brasil Papaya; Conversanduo; Cravo da Terra; Felipe Coelho; Luiz Gustavo Zago; Narrativas de Catarina; Silvio Mansani; Trio Ponteio; entre outros.
Com o duo A Corda em Si - Fernanda Rosa (voz) e Mateus Costa (contrabaixo acústico) - me envolvi em duas turnês pelo SESC. Nos anos de 2016 e 2018 fui responsável por toda a divulgação pelo estado, através da produção de textos, gravação de locuções para as rádios sobre as apresentações, aberturas nos teatros e afins. Ao chegar na cidade, a equipe já tinha seu material divulgado em mídias e entrevistas marcadas em rádio, TV e/ou jornal impresso. Esse envolvimento com o duo, que possui baixa visão, me fez perceber ainda mais a minha preocupação com a questão da acessibilidade. Minha formação universitária teve esse foco: encarte de CD em Braille, a música como facilitador no aprendizado, a música como ferramenta na publicidade, porém faltava a Língua Brasileira de Sinais.
E desde 2015, estou envolvida com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e com a cultura surda, fomentando a integração/comunicação entre surdos e ouvintes. Neste caminho, venho me aperfeiçoando através dos cursos Letras/Libras na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na Associação de Surdos Grande Florianópolis (ASGF), no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), pós-graduação na Uniasselvi (também em Libras) e outra pós em Gestão Pública Municipal e cursos de audiodescrição. Na ASGF, faço trabalho voluntário dentro da área da comunicação, com a produção e edição de materiais que tornam ainda mais visíveis os trabalhos da instituição junto à comunidade surda e ouvinte.
Amo a cultura japonesa e adoro ler sobre e tentar aprender sua escrita. Em 2015, ao me reinventar além de Libras, fui estudar japonês. Estudei (ainda sigo nos estudos de forma pessoal) e ajudei a comunidade nipo-catarinense com a criação de páginas em redes sociais, como Instagram e Facebook ANC (Associação Nipo-Catarinente), bem como a apresentação de forma voluntária de eventos da instituição. Fui repórter no projeto de extensão da IFSC TV (2016/2018). Aprendi muito ao produzir, criar roteiros e sair para a pauta nos diversos campi do Instituto Federal, onde estive em contato com muitos professores e alunos. Mais recentemente, estive com vínculo na rádio UDESC FM de Florianópolis, na locução e produção de materiais culturais.
Sigo com trabalhos de locução (Camerata Florianópolis, Casas D´Água e outros fora de Florianópolis). Trabalhos de Acessibilidade em Audiodescrição e Descrição. E claro, a Libras! De volta ao curso Letras Libras Presencial, na UFSC. E continuo como jornalista voluntária na ASGF (Associação de Surdos da Grande Florianópolis), espalhando aos ventos essa Comunidade Surda que tanto Admiro !!!
Ah! Criei também o projeto Caminhos Criativos da Arte !!! < dê um Google aeee :D >
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Abração by Naia \0/